terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Reconciliação

De girar a terra não vai parar

Tão cedo quanto você imaginava, hey hey

Trilhos de um vagão solto no céu

Eu sei que você mal aprendeu a fazer o fogo

Mas não se preocupe, você não vai cair.

E tudo parece tão veloz

Trilhos de um vagão que não vai parar

De girar solto no céu

Você mal aprendeu a cair

E se tudo parasse de queimar?

Reconcilie-se

Reconcilie-se

Reconcilie-se


Pessoas tristes, pessoas alegres

Pessoas tropeçando

Pessoas voando pelas estrelas

Pessoas se aproximando

E você que já aprendeu a levantar

Agora falta tão pouco

Você não governa nem o seu próprio mundo

Mas tão pouco agora falta.

Reconciliação. 


terça-feira, 20 de outubro de 2020

eleições novamente



VOCÊ VOTA EM UM PARTIDO POLÍTICO.

QUER VOCÊ QUEIRA, QUER NÃO.





A SUA ESCOLHA MAIOR NA ELEIÇÃO É POR UM PARTIDO POLÍTICO (que representa um projeto), QUER VOCÊ SAIBA, QUER NÃO.





É ISTO QUE PREVÊ A LEGISLAÇÃO.





CONHEÇA OS PARTIDOS POLÍTICOS, SUA ESTRUTURA E SEUS REPRESENTANTES ESTADUAIS E NACIONAIS.





QUER VOCÊ FAÇA ISSO OU NÃO, SEU VOTO VAI NECESSARIAMENTE FORTALECER UMA ESTRUTURA PARTIDÁRIA EM TODOS OS NÍVEIS.





Assim, para não fazer um voto cego e endossar coisas que você não gostaria, escolha um PARTIDO. Somente depois, dentro deste partido, é que você pode escolher um candidato.





Pergunte ao seu candidato qual é a sua relação com os demais representantes do partido, as ideias defendidas e as principais realizações deste grupo no estado e no país.





Se você não gosta da política de troca de votos pelo grupo majoritário conhecido como CENTRÃO (também chamado de pântano ou lodão) fortaleça os partidos com os princípios claros e que procuram diminuir a distância entre o que pregam e o que fazem.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

A Lava-jato é o principal meio da destruição do Brasil. Em nome de um moralismo anticorrupção populista, desrespeita quaisquer bases institucionais sérias e institucionaliza a delação por bandidos (e, consequentemente, a premiação a bandidos) como meio de se fazer justiça. É assim que as portas para o fascismo ficaram e continuam escancaradas.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

 

Temos, também, que fazer alguma autocrítica; acho que não é a regra, mas vendo que Abraham Weintraub, Janaína Paschoal, Sergio Moro e a candidata a vice-reitora da UFPR (2020) são professores de grandes universidades públicas, alguma coisa de errado há nos processos de ingresso de docentes. E não estou falando da questão “ideológica”.

domingo, 6 de setembro de 2020



Reforma trabalhista. Precisamos diminuir os direitos dos trabalhadores. Assim todos ficarão mais ricos.
Reforma da previdência. Precisamos diminuir os direitos dos trabalhadores. Assim todos ficarão mais ricos.
Reforma administrativa. Precisamos diminuir os direitos dos trabalhadores. Assim todos ficarão mais ricos.
O golpe e o fascismo brasileiro vieram para implementar as reformas que o liberalismo conservador colonial sonhava desde a Constituição de 1988, mas não conseguia realizar pela via democrática.
A máquina de mentira e de ódio resolveu o problema.
Por que Bolsonaro sendo tão incompetente, ignorante, corrupto, comprometido com o crime organizado e levando a economia à bancarrota não é atingido juridicamente ou politicamente a ponto de responder por seus crimes?
Porque realiza o desejo do 1% dominante do setor público e privado: grande parte do judiciário, a grande mídia, os especuladores financeiros, devidamente comprometidos com o golpe de 2016.
Aprendi com a Wikipédia que um duende é uma criatura do folclore ibérico, latino-americano e filipino. Não sei se é verdade.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Identitários

Do ponto de vista de quem trabalha na linha de frente da formação de docentes, apenas observo/penso, sem tanto rigor, que meus jovens alunos, futuros professores, que se identificam com os feminismos, movimentos LGBT, afros e indígenas não vivem esta identificação somente  do ponto de vista da realização individual, mas, também, da justiça social. São, portanto, mais abertos à construção de uma perspectiva não egoísta de mundo. Mas entendo o argumento de que a indústria cultural pode se apropriar das demandas da realização pessoal, afeto e autoestima na direção das relações de consumo. Às vezes me parece que a diferença está na escala da observação. A gente que está ali vendo, acompanhando, esta transformação em cada ser humano que vai se descobrindo e levando esta mudança/conquista consigo para os seus relacionamentos, percebe que ele/a vai criando possibilidades de resistência, ainda que precárias, situação ainda mais visível em momentos drásticos como este que estamos passando. Deste ponto de vista, numa reflexão não tão rigorosa, estas diversas consciências identitárias nem sempre se opõem a uma consciência de classe e de colonialidade.     

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

 

Gosto da ágora.

Do debate público onde todos podem aprender.

Privado é o espaço doméstico.

Discutir e decidir sobre coisas públicas em espaços fechados, com outros interessados excluídos, é corrupção.

sábado, 1 de agosto de 2020

Tia Maria Guedes (Didi) faleceu hoje em consequência do Covid. Foi com ela nossa primeira casa como família. Mulher sábia, inteligente, ao que me consta foi a primeira professora da família. Sempre nos tratou com muito respeito e carinho (mesmo nos momentos mais difíceis). Tinha um apreço especial pelo meu pai a quem tratava como filho. Em 1994 veio pra Curitiba para acompanhar uma cirurgia do Tio Xexe (não sei se é assim que se escreve) na Santa Casa. Fui com ela de ônibus, algumas vezes, para guiar o caminho e ficar junto nos momentos de visita no hospital. Em agradecimento me deu duas camisas de manga comprida, muito bonitas. Durante 5 anos foram as duas únicas camisas novas que tive. Nas poucas fotos que temos deste período, sempre as estou usando. Nunca consegui voltar até Joinville para agradecê-la. Dos muitos ensinamentos, lembro que, em certo momento do velório da vó Julia, ela chamou todos os irmãos e falou da importância da união e do respeito entre eles (sim, eles viviam brigando) para honrar a memória da vó e do vô. Foi muito emocionante ver todos os tios e tias, de cabeça baixa, ouvindo-a falar. Enfim, uma vida que foi uma grande lição pra todos nós. Uma verdadeira professora. Vai em paz, tia querida. Que Deus possa te receber de braços abertos.



segunda-feira, 27 de julho de 2020


Enquanto professor da Educação Básica (1994-2007), trabalhei muito tempo com cinema (fitas vhs e, depois, dvd) nas escolas públicas. Dava razoavelmente bons resultados. Até Glauber Rocha cheguei a trabalhar com alunos do EJA noturno. Na UENP, entre 2008 e 2010 tivemos um Festival de Cinema e História. Colhíamos bons resultados. Aprendi na prática que este tempo passou. Coordenando o PIBID tentamos por 2 anos seguidos (2014, 2015, se não me engano) fazer oficinas de cinema e História em contraturno nas escolas. Poucos acertos e muitos fracassos. Os próprios graduandos não possuíam cultura fílmica e tinham dificuldade com os filmes clássicos. É bem mais profunda a situação. Há uma mudança na sensibilidade, na capacidade de contemplação e concentração.

segunda-feira, 13 de julho de 2020


Irradiar,
Leva a Luz
Compartilhar a Luz
Esvaziar a mente
Das pequenuras dos problemas sem importância
É o momento que também nos tornamos conscientes do que somos.

terça-feira, 30 de junho de 2020


1) Sabe o que é terrorismo? Nesta madrugada uma liderança dos trabalhadores (candidata a prefeita de uma cidade do interior) teve sua casa atacada por bombas atiradas, na “surdina”, por um carro da polícia de São Paulo. Terrorismo é o que a elite, a direita e a extrema-direita brasileira praticam há séculos no Brasil. Atos violentos com o intuito de intimidação aos demais. Estas histórias têm que ser contadas nas escolas, nas redes sociais. Têm que ser lembradas em nosso sagrado mais profundo.
2) O povo brasileiro não luta como os franceses, os ativistas norte-americanos etc.? Todos os meses temos notícias de ativistas sociais que são executados no Brasil e em toda América Latina. São lideranças que tentam ajudar a organizar a sua comunidade, econômica e politicamente. São lideranças indígenas, pequenos agricultores, quilombolas, pescadores, sindicalistas. Todos assassinados, muitas vezes com conluio das forças jurídicas e de segurança.  Estas histórias deveriam ser contadas nas escolas. Têm que ser lembradas em nosso sagrado mais profundo.
3) Uma senhora de 95 anos. Continua lutando. Essa história tem que ser contada nas escolas. Tem que fazer parte da nossa memória coletiva.

quinta-feira, 25 de junho de 2020



É o que te desejo; que muitos outros te habitem como habitam em mim.


Só admitindo que somos singularmente plurais podemos coabitar este imenso planeta, expandindo nosso pequeno universo.



sábado, 13 de junho de 2020



Nestes tempos de quarentena, diversificando a cultura fílmica, encontrei o "A Sun", filme Taiwanês na Netflix. Honra a tradição oriental de maravilhosa estética, personagens profundos - mas que vão se revelando muito lentamente - passagens oníricas e muita sensibilidade, ainda que dentro da atmosfera de violência urbana contemporânea.


Daqueles filmes que te prendem e fazem você ficar pensando depois sobre as potencialidades e limites da sua própria humanidade.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

A Economia já estava em crise antes do coronavírus. Trata-se de uma crise estrutural que só pode ser superada com uma visão ampla da organização social e da produção coletiva que envolvem trabalho cooperativado, economia solidária e investimento em setores estratégicos. Inteligência, criatividade e capacidade de leitura de mundo são qualidades que passam longe do núcleo duro do ódio – o pinochetista Paulo Guedes, a família miliciana e o sempre ressentido general Heleno.
É justamente este núcleo do ódio que nos impõe os outros ministérios patéticos, cuja agenda propositiva é nula e desarticulada do ponto de vista de uma estratégia de desenvolvimento nacional. Assim a articulação dos ministérios da educação, direitos humanos, meio-ambiente, relações exteriores etc. se dá diretamente com a agenda do ódio. Para se sustentar nestes ministérios, basta bajular o líder supremo e dizer que suas ações são para acabar com a ação da esquerda, cumpre o papel de destruição pura e simples, reforçando as velhas políticas tradicionais de exclusão social e concentração de renda.

terça-feira, 2 de junho de 2020


Estamos no momento mais perigoso. Na saúde pública já temos uma tragédia que, por um lado, tem causas não totalmente controláveis, e, por outro, conta com conivência de muitos em seu encobrimento e negação. Já estamos chegando, oficialmente, a 30 mil vidas que se vão; se tomarmos por base as subnotificações evidentes, a calamidade pode ser ainda maior! Só saberemos a verdade daqui a algum tempo, quando investigações mais sérias puderem ser realizadas.
O momento de risco, de ameaça para a sociedade em geral, se agrava com o fascismo acuado. A característica principal do fascismo é não ter escrúpulos: mentir e matar são da sua natureza. O líder supremo deles (é assim que ele se autodenomina) já deu mostras disto em falas e ações. Temos as mortes de opositores às quais a investigação nunca chega à conclusão, embora tenhamos uma polícia investigativa extremamente bem preparada; sem falar nas mortes de aliados não explicadas. Historicamente o fascismo é capaz de incendiar prédios públicos para culpabilizar adversários e há algum tempo este grupo, no Brasil, vem falando em “guerra civil”. O ovo da serpente já foi chocado e as manifestações de ódio já fazem parte da nova normalidade.
Eles estão armados e o caos os alimenta. Torço para que tenhamos força para ir um pouco além e conseguir tirá-los do poder central do país. Enquanto isto não acontece, muita atenção e cuidado! O cheiro de uma nova tragédia, para além de tudo o que já estamos vivendo, é forte e o que eles mais precisam agora é de muita fumaça.
Muita força moral para este momento, que nossos atos e pensamentos confirmem estarmos do lado da justiça social, da paz e da honestidade. Vibrações de luz e boas energias para que consigamos passar por esta aflição sem que a situação se agrave ainda mais.

terça-feira, 26 de maio de 2020


Oi pessoal, boa tarde, parece-me que a coordenação vai fazer uma conversa com os alunos na quinta-feira. Acredito que tomamos uma difícil decisão coletiva e agora temos que ir conversando entre nós e com os estudantes para dirimir as dúvidas e fazermos o melhor que estiver ao nosso alcance para garantir uma qualidade mínima aceitável para a alternativa que escolhemos, sem esquecer dos alunos menos favorecidos.

Tudo pode ser passível de críticas, mas penso que tomamos uma decisão madura, sem previsão de extrapolação da carga de trabalho para nós e para os estudantes.  

As reações dos alunos, neste momento, são normais, todos ficamos frustrados quando nossas expectativas são contrariadas. Aos poucos, eles vão compreendendo que nenhum docente, pelo menos neste colegiado que conheço, toma suas decisões “contra” os alunos, mas dentro das circunstâncias e possibilidades que cada momento nos oferece e que isso não necessariamente  significa deixar de lutar por valores maiores como equidade e a justiça social.


quinta-feira, 21 de maio de 2020


Não estamos conseguindo viver devidamente o luto.
Sempre quando uma tragédia se abate sobre uma sociedade, sobre uma grande comunidade imaginada, como somos o Brasil, faz-se o luto, as pessoas choram e preparam-se para recomeçar depois da perda. Incorporando a perda. Esta transição é fundamental.
O luto também faz parte da aprendizagem do amor, da vivência humana.
Chegaremos a 20 mil irmãos que se vão. A 20 mil famílias que terão que se reconstruir.
Que o nosso choro possa repor a água da fonte que está secando na sociedade brasileira e no mundo.
É preciso reinventar o amor, sabendo da dor de nos encontrar neste espelho. Nesta sociedade complexa, profundamente desigual e que, por vezes, ainda consegue ser dolorosamente bonita, como a música.

domingo, 17 de maio de 2020







Uma das coisas que o bolsonarismo ensina muito bem é a mentir com competência.


Se você gosta e quer mentir bem não comece frases com "diz que", "alguém me contou" ou coisas deste tipo.


A credibilidade vem de dizer "aconteceu comigo".


"Tomei ferroquina e curei da gripezinha, sequei minha barriga e nunca mais esqueci onde pus as chaves".


Os robôs bolsonaristas ensinam muito bem como fazer.


Se você tiver um problema, for acusado de incompetente, não tiver nenhum projeto coletivo, a não ser a sustentação do seu próprio poder e o enriquecimento da sua própria família corrupta, aprenda a desviar o assunto e criar falsos dilemas.


O uso ou não da 'ferroquina' é um ótimo desvio de assunto para alimentar a manada que tem dificuldade de debater coisas sérias e centrais para o bem comum.


Se há uma coisa que o bolsonarismo faz com alguma competência é mentir de maneira deliberada e estrategicamente organizada.

segunda-feira, 11 de maio de 2020



Respondendo à indagação de um amigo!!


Não. Não estamos em competição. A Luz do outro jamais pode apagar a tua. Quando entendermos isso, deixaremos de agredir gratuitamente, como pequenos cachorrinhos que se sentem ameaçados em seu território. A tua Luz é conquista tua, mas ainda é pequena e não pode iluminar o planeta inteiro. Por isto ajuda o outro a brilhar ainda mais, você também precisa de outras Luzes para iluminar a caminhada.


2018

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Qual é o sentido?
Que divindade é esta que pede sacrifício?
Sempre sacrifício?
Que caminho, que covardia é esta?
A gente pensa que está fazendo o melhor possível,
mas querem sempre mais
Que  desafio é este?
Por que somos induzidos àquilo que nos diziam que era errado?
Tentamos, tentamos.....
Não seria melhor nos dar o fim desta vida?
Cansado da vida.
Claro que tem gente em situação muito pior que a minha
Mas estou cansado da vida
Este universo em desencanto
Esta incompreensão constante
Estou cansado
Minha mente e meu corpo
Estou cansado de tentar
Uma pulsão castrada
Uma vontade que nunca se realiza
estou cansado

domingo, 26 de abril de 2020






Sim, eu concordo.

Moro e jornalistas da Rede Globo são hipócritas e fazem um jogo muito sujo.

Mas o bolsonarismo é a vileza no seu estado mais degradante.


O bolsonarismo, este novo fascismo com WhatsApp, alimenta-se da guerra.

Precisa constantemente estar compondo inimigos reais ou fictícios.

Na ânsia de eliminação destes inimigos, não existe paz para o bolsonarismo.

Ele destrói as bases de toda a utopia moderna: direitos humanos, democracia, divisão de poderes, enquanto consome a si mesmo, a seus apoiadores e seguidores.

As bases em que dizem se sustentar, família, religião, laços pessoais, na verdade vão ruindo com o bolsonarismo.

Na lógica binária extremista, tudo vira inimigo, o filho, o irmão, o primo, o amigo de longa data.

O bolsonarismo é o homem-bomba elevado à coletividade.

Sim, já vivemos, como humanidade, coisa parecida. E cada vez mais qualquer coincidência não é mera semelhança.

Difícil este desafio que caiu sobre nossos ombros. Em meio a uma epidemia gravíssima, temos ainda que lutar contra um grupo de fanáticos, seus robôs e financiadores internacionais, cujo ímpeto de morte parece insaciável.

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terça-feira, 21 de abril de 2020

A AÇÃO MEDIÚNICA OBSESSORA FOI SUPERADA PELO WHATSAPP
(obs: é uma ironia provocativa)
As trevas não precisam mais do recurso à mediunidade para realizar suas tarefas e desejos.
O que assistimos hoje, em parte da população brasileira, é um fenômeno bastante avançado de fascinação, com utilização de uma ferramenta de comunicação direta, o WhatsApp, junto a técnicas psicológicas de propaganda conhecidas de longa data e aperfeiçoadas pelos novos recursos tecnológicos de edição de imagem.
Trata-se, sim, de um caso sério de fascinação coletiva, já visto, em menor ou maior grau, em movimentos autoritários de massa, durante o século XX, mas que, agora, ganha outros contornos ainda mais graves.
No Livro dos Médiuns, compreende-se que a fascinação se trata de uma ilusão criada diretamente pelo Espírito no pensamento do obsidiado, chegando a paralisar a sua capacidade de discernir e julgar o que é o seu próprio pensamento e a sugestão de outrem.
Aproveitando-se de brechas como o orgulho, o preconceito, o ressentimento, a inveja etc., o obsessor faz com que suas vítimas repitam e repliquem suas ideias, que têm pequenos pontos em comum com as brechas abertas, mas que podem ser, até mesmo, contrárias às crenças mais profundas que o obsidiado vem lutando para assentar no mais íntimo do seu ser.
O fascinador é ardiloso e utiliza-se de máscaras - Deus, Família, Pátria, Ordem, Progresso - dentre outros valores que poderiam ter um significado mais profundo e positivo, mas que assumem o caráter de uma casca ritualística, empregada de maneira demagógica. Diz o Livro dos Médiuns sobre a fascinação:
“para chegar a tais fins o Espírito deve ser esperto, ardiloso e profundamente hipócrita. Porque ele só pode enganar e se impor usando máscara e uma falsa aparência de virtude. As grandes palavras de caridade, humildade e amor a Deus servem-lhe de carta de fiança” (Cap. XXIII, 239).
Claro que há muito tempo sabemos que a fascinação, como outras formas de obsessão, pode se realizar de encarnado para encarnado. No caso em que estamos falando, tratam-se de agências produtoras especializadas em conteúdos fascinantes (polo emissor) que distribuem seus conteúdos encomendados para um grande número de encarnados (polo receptor), selecionados a partir de algoritmos muito bem estudados.
A identificação provocada pelo conteúdo divulgado, faz do receptor um potencial divulgador confiável entre outras pessoas que possam compartilhar dos seus mesmos referencias e sentimentos e chegar à mesma conclusão que o primeiro polo emissor desejava induzir. São os velhos desejos e receios humanos da fofoca, da maledicência, do catastrofismo, da difusão do medo... multiplicados, exponencialmente, aos milhões.
Da mesma forma, é claro que também sabemos que nenhum de nós está isento de se submeter a graus, maiores ou menores, de obsessão, devido às portas abertas de imperfeições que ainda mantemos. Resta-nos, quanto a esta situação, portanto, continuar utilizando a vigilância, a criticidade e o autoconhecimento tão exemplificados por Kardec.
Quanto à população que se encontra em momento de ‘encantamento coletivo’, os contra-ataques e os pagamentos na mesma moeda do ódio e do ‘sangue no olho’ só reforçarão a crença fanática que se nutre com a ideia de perseguição e de uma dicotomia rígida e cega entre o seu lado, o bem, e o outro lado, o mal.
Isto não quer dizer que não podemos e temos obrigação de nos contrapor utilizando a outra face. A serenidade dos argumentos, a coerência entre o que se defende e o que se vive, ainda serão nossas maiores ferramentas.
Não podemos nos esquecer que estamos concorrendo com mensagens que chegam pela manhã, junto com ‘bons dias’ floridos, com despertar de saudosismos de infâncias e tempos idílicos imaginários, localizados num passado supostamente perdido.
Estas mensagens se contrapõem à sensação de aceleração e de caos do mundo moderno consumista. Sim, ‘eles’ se utilizam de algo que nós também procuramos enfrentar, o vazio e a ausência de sentido da sociedade materialista e consumista.
No que tange à situação maior (em termos de quantidade de pessoas envolvidas) é mais difícil de construirmos uma resposta neste momento.
Trata-se de um fenômeno de comunicação de massas, contraditoriamente, compartilhado em grupos fechados (aos quais por vezes não temos acesso).
É algo novo, pois há pouco tempo imaginávamos que a emergência do acesso popular às novas mídias tivesse como um dos efeitos negativos (há muitos outros positivos) “apenas” uma atomização maior da sociedade e a exacerbação do individualismo. A retomada dos fenômenos de massa do século XX nos toma, de certa forma, despreparados.
Nossa ação terá que ser, claro, no campo do esclarecimento político, das relações interpessoais, micro e macro-comunitárias. Mas, também, não poderemos descuidar da vibração e da mobilização de energias no grave momento em que o planeta atravessa. O encantamento da fascinação de massas, em outros momentos, só foi quebrado após enormes sofrimentos coletivos.
Não temos respostas prontas para tudo o que está acontecendo.
Mas façamos agora o que está ao nosso alcance, colaborando com a Espiritualidade Maior, tendo a certeza de que já não é mais o tempo para a propagação do ódio dentre os trabalhadores da última hora que já adquiriram a consciência de que a Solidariedade (da qual, por nossas limitações, somos ainda mais beneficiários do que favorecedores) é a Lei que rege o Universo.
Jean Moreno, 20/04/2020.
(rascunho, respondendo à indagação de um amigo)

segunda-feira, 20 de abril de 2020


A viagem 107-5 [ PENULTIMO CAPITULO ] - YouTube

A AÇÃO MEDIÚNICA OBSESSORA FOI SUPERADA PELO WHATSAPP
(obs: é uma ironia provocativa)
As trevas não precisam mais realizar o recurso à mediunidade para realizar suas tarefas e desejos.
O que assistimos hoje, em parte da população brasileira, é um fenômeno bastante avançado de fascinação, com utilização de uma ferramenta de comunicação direta, o WhatsApp, junto a técnicas psicológicas de propaganda conhecidas de longa data e aperfeiçoadas pelos novos recursos tecnológicos de edição de imagem.
Trata-se, sim, de um caso sério de fascinação coletiva, já visto em menor ou maior grau, em movimentos autoritários de massa, durante o século XX, mas que agora ganha outros contornos mais graves.
No Livro dos Médiuns, compreende-se que a fascinação se trata de uma ilusão criada diretamente pelo Espírito no pensamento do obsidiado, chegando a paralisar a sua capacidade de discernir e julgar o que é o seu próprio pensamento e a sugestão de outrem.
Aproveitando-se de brechas como o orgulho, o preconceito, o ressentimento, a inveja etc., o obsessor faz com que suas vítimas repitam e repliquem suas ideias, que têm pequenos pontos em comum com as brechas abertas, mas que podem ser, até mesmo, contrárias às crenças mais profundas que o obsidiado vem lutando para assentar no mais íntimo do seu ser.
O fascinador é ardiloso e utiliza-se de máscaras - Deus, Família, Pátria, Ordem, Progresso - dentre outros valores que poderiam ter um significado mais profundo e positivo, mas que assumem o caráter de uma casca ritualística, empregada de maneira demagógica. Diz o Livro dos Médiuns sobre a fascinação:
“para chegar a tais fins o Espírito deve ser esperto, ardiloso e profundamente hipócrita. Porque ele só pode enganar e se impor usando máscara e uma falsa aparência de virtude. As grandes palavras de caridade, humildade e amor a Deus servem-lhe de carta de fiança” (Cap. XXIII, 239).
Claro que há muito tempo sabemos que a fascinação, como outras formas de obsessão, pode se realizar de encarnado para encarnado. No caso em que estamos falando, tratam-se de agências produtoras especializadas em conteúdos fascinantes (polo emissor) que distribuem seus conteúdos encomendados para um grande número de encarnados (polo receptor), selecionados a partir de algoritmos muito bem estudados.
A identificação provocada pelo conteúdo divulgado, faz do receptor um potencial divulgador confiável entre outras pessoas que possam compartilhar dos seus mesmos referencias e sentimentos e chegar à mesma conclusão que o primeiro polo emissor desejava induzir. São os velhos desejos e receios humanos da fofoca, da maledicência, do catastrofismo, da difusão do medo... multiplicados, exponencialmente, aos milhões.
Da mesma forma, é claro que também sabemos que nenhum de nós está isento de se submeter a graus, maiores ou menores, de obsessão, devido às portas abertas de imperfeições que ainda mantemos. Resta-nos, quanto a esta situação, portanto, continuar utilizando a vigilância, a criticidade e o autoconhecimento tão exemplificados por Kardec.
Quanto à população que se encontra em momento de ‘encantamento coletivo’, os contra-ataques e os pagamentos na mesma moeda do ódio e do olho com sangue só reforçarão a crença fanática que se nutre com a ideia de perseguição e de uma dicotomia rígida e cega entre o seu lado, o bem, e o outro lado, o mal.
Isto não quer dizer que não podemos e temos obrigação de nos contrapor utilizando a outra face. A serenidade dos argumentos, a coerência entre o que se defende e o que se vive, ainda serão nossas maiores ferramentas.
Não podemos nos esquecer que estamos concorrendo com mensagens que chegam pela manhã, junto com ‘bons dias’ floridos, com despertar de saudosismos de infâncias e tempos idílicos imaginários num passado perdido.
Estas mensagens se contrapõem à sensação de aceleração e de caos do mundo moderno consumista. Sim, ‘eles’ se utilizam de algo que nós também procuramos enfrentar, o vazio e a ausência de sentido da sociedade consumista.
No que tange à situação maior (em termos de quantidade de pessoas envolvidas) é mais difícil de construirmos uma resposta neste momento.
Trata-se de um fenômeno de comunicação de massas, contraditoriamente, compartilhado em grupos fechados (aos quais por vezes não temos acesso). É algo novo, pois há pouco tempo imaginávamos que a emergência do acesso popular às novas mídias tivesse como um dos efeitos negativos (há muitos outros positivos) “apenas” uma atomização maior da sociedade e a exacerbação do individualismo. A retomada dos fenômenos de massa do século XX nos toma, de certa forma, despreparados.
Nossa ação terá que ser, claro, no campo do esclarecimento político, das relações interpessoais, micro e macro-comunitárias. Mas, também, não poderemos descuidar da vibração e da mobilização de energias no grave momento em que o planeta atravessa. O encantamento da fascinação de massas, em outros momentos, só foi quebrado após enormes sofrimentos coletivos.
Não temos respostas prontas para tudo o que está acontecendo.
Mas façamos agora o que está ao nosso alcance, colaborando com a Espiritualidade Maior, tendo a certeza de que já não é mais o tempo para a propagação do ódio dentre os trabalhadores da última hora que já adquiriram a consciência de que a Solidariedade (da qual, por nossas limitações, somos ainda mais beneficiários do que favorecedores) é a Lei que rege o Universo.      



sexta-feira, 10 de abril de 2020



Faz uma garrafada e toma tudo dia um copo de manhã e à noite: 5 litro de oncinha, 1 garrafa de ferro-quina, 1 garrafa de óleo de fígado de bacalhau (Scott), 1 garrafa de Sadol (pode substituí por biotômico), 1 lata de pomada de banha de peixe-boi da Amazônia, 1 pitada de fosfosol, 1 regulador Xavier, 1 sorvete-seco, 2 óleo de rícino, 1 velope de Ki-suco e 1 limão.










Cura: bico de papagaio, disenteria, misturação das ideia, enfraquecimento das anca, osmorróida, tiriça amarela e tiriça preta, desânimo das parte baixa, anemia, lordose, bicha alvoroçada nas barriga, bicho de pé, brabeza, emburrismo e qualquer vírus. Pode sair na rua tranquilo.
















__ Segundo quem?


__ Segundo eu.


Referências:


MESMO, Eu. É tudo um golpe da ONU, da China e dos Médico pra destruí a família. Mimeógrafo, 2020.

sábado, 4 de abril de 2020



2016





"E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará".


É tempo de perseverar no amor. Pelo mundo, pela vida, por si mesmo e pela humanidade.

terça-feira, 24 de março de 2020

Pensando

O desmonte do (restritíssimo) Estado de Bem-estar social no Brasil, a derrubada de qualquer proteção alfandegária e a privatização total é uma meta buscada há muito tempo.


A eleição de Collor prometia esta realização.


E lá se foram 30 anos nestes embates.


O golpe de 2016 acelerou este processo que, via-se claramente, seria muito demorado, caso se mantivesse a aparência democrática.


Precisou-se despertar as forças mais profundas do ódio e do rancor para que a cegueira de uma parte da população se instalasse.


Anos a fio de demonização da política.


Resta-nos saber se vão se contentar com as Reformas Trabalhista e da Previdência, com o sucateamento das instituições públicas e com a venda dos ativos das empresas estatais que foram, até agora, possíveis.


Provavelmente não.


Bolsonaro continua sendo útil para este projeto?


O caminho agora é de ir mais a fundo, radicalizando o autoritarismo, aproveitando a fragilidade de uma população exposta a uma epidemia?


Uma tentativa de amenizar a polarização e resgatar a aparência de normalidade seria perigosa nesta conjuntura?


Haveria um risco de outros projetos emergirem?


Isto talvez Elles estejam pensando.






E Nós, o que podemos pensar?


Quais os caminhos para um projeto de mundo e de país sustentável social, econômica e ambientalmente?


Há alternativas, realmente viáveis, ao projeto de conciliação?


Há possibilidades fora do caos social e da guerra civil?


Estruturar um projeto, solidário e consistente, desde os “de baixo” é possível? Em quanto tempo?


Temos que construir e consolidar pontes mais sérias de um movimento social global ou, ao menos, com nossos vizinhos e irmãos da América Latina? Isto é possível? Conseguiremos antes deste caminho de destruição que parece tão iminente?






Tantas questões, tantas urgências...


Imagine all the people


Sharing all the world






Para não dizer que não falei das flores...


segunda-feira, 9 de março de 2020

"Eu estava na prisão e fostes me visitar" (Mateus, 25; 36).
É difícil explicar aos seguidores de Jesus que não consta nos seus textos sagrados que eles devem ser o próprio deus implacável, o dedo em riste, a condenação do outro, o ódio, o julgamento infalível.
Olhar para dentro de si mesmo e tentar melhorar no que for possível parece-me um convite mais próximo do cristianismo.
O amor ainda está por ser construído e Dráuzio Varella é um ser humano que exemplifica a possibilidade desta construção.
"Há trinta anos, cuido da saúde de criminosos condenados. Por razões éticas, não busco saber o que de errado fizeram. Sigo essa atitude para cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. E para não cair na tentação de traí-lo, atendendo apenas aqueles que cometeram crimes leves. No quadro do fantástico, segui os mesmos princípios. Sou médico, não juiz" (Dráuzio Varella).

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020



Pastora recomenda coito de 2 minutos apenas para inseminação.

Dá uma ótima metáfora: "A ejaculação precoce é a essência do capitalism
o".

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Percebe-se uma mudança grande com a presença dos pibidianos nas escolas. A possibilidade de articulação com as IES representa uma parceria, espécie de sustentação mais sólida, para o enfrentamento dos problemas sociais e de aprendizagem. No que tange aos alunos da Educação Básica, abre-se um espelho social  novo, com os pibidianos em idade muito próxima deles, já estando no ensino superior, servindo de referência para projetos de vida. 
O PIBID proporciona uma consciência maior dos estudantes da graduação a respeito da profissão docente. Reforça suas escolhas profissionais e os aproxima da realidade escolar e seus principais desafios. Com a possibilidade de estudos, individuais e em grupo, visando o planejamento de atividades, supera-se a velha dicotomia teoria-prática tão propalada no discurso docente.   

O PIBID acaba se tornando espinha dorsal da licenciatura, ao congregar os diversos saberes trabalhados a partir do projeto político-curricular do curso. Os professores, mesmo os que estão fora da área pedagógica, estritamente concebida, vêm-se defrontados com demandas advindas da realidades da Educação Básica.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Agradeço profundamente meus pais pela oportunidade da vida e pela educação que tive.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

A vida te oferece encruzilhadas. Perigos. Dificuldades. A vida é feita de oportunidades, mas também de armadilhas. Cascas de banana no chão, como nos desenhos animados, prontas pra você escorregar. Tomar decisões não é uma tarefa fácil. E é normal ficar triste por um tempo. 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020



PARA UM AMIGO QUERIDO.


Não desista


As pessoas te julgam sem conhecer o seu íntimo. O que se passa lá dentro. Suas dores, suas tentativas de acertar.


Não desista


Elas agem com os instrumentais que têm. O importante é você não fazer o mesmo.


Não desista


Por mais que o seu fardo seja muito pesado, há sempre alguém precisando de você. Do seu apoio. Do seu carinho. 


Não desista.


Que importa o que o mundo pensa?


Não desista


Há todo um universo por conhecer, por explorar. Lá longe e aqui bem perto.


Não desista


Nuvens escuras vêm e vão. Há a chuva que destrói e a chuva que faz brotar. Há o Sol que queima e o que gera a vida neste pequeno planeta.


Respire fundo, mude o trajeto, mas não desista.


05/02/2020.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

ÉTICA

A ética, mais ou menos geral, de quem tem algum tipo de poder ou privilégio, que lhe coloque em situação de superioridade, funciona mais ou menos assim. Enquanto o subalterno (ou subalternizado) permanece sem questionar, aceitando a desigualdade, ele é valorizado por que é "humilde", "bonzinho". Quando, certo dia, ele desperta e quer ser reconhecido na sua igualdade e dignidade, quando questiona, quando ousa olhar nos olhos na horizontal, sem medo, ele passa a ser um demônio. Há um grande medo da igualdade por todos os que detêm situações de poder e de privilégio.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020


A decolonialidade é para “nossa” consciência como um todo. Para os indígenas não serem mais “eles”, mas “nós”.   

sábado, 25 de janeiro de 2020

A história local não pode deixar de dialogar com as esferas mais amplas. O seu mérito está em ver que as macro relações sociais e econômicas estão aqui do nosso lado e às vezes dentro de nós mesmos.

Minha solidariedade aos estudantes (e suas famílias) que se prepararam e investiram tanto esforço pessoal e social para prestar o ENEM. O risco iminente de cancelamento é algo muito triste e lamentável. Não se trata apenas de uma prova, mas de um programa que vinha dando certo há muito tempo.

Tenho chamado o período que se inicia em 2016 - com o fim da Nova República - de República do Ódio e da Mentira.

Mas, pela postura petulante e vaidosa e incompetente dos ministros do atual do governo do Brasil ,pode-se chamar também de República dos Paspalhos.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Ver Rita Lee e Gilberto Gil, agora velhinhos (de corpo), se abraçando, conversando, cantando... traz certa nostalgia, mas também funciona como um carinho indescritível na alma.

São heróis de uma geração, recordando e exalando afeto.

Como o amor pode ser tão bonito?

A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, óculos de sol e close-up

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Pedra nos rins. Fabrico. Muitas. Pedras. Percalços. Dores. Ansiedades. Pedras. Dores. Por que as produzo?