quarta-feira, 30 de maio de 2018

BURRO, LADRÃO E BANDIDO.

Tenho parentes que publicam postagens em que literalmente chamam a mim - e a todos que defendem ideias semelhantes às minhas - de BURRO, LADRÃO E BANDIDO.

Nunca defendo um ponto de vista como uma fé cega, utilizo sempre dados, informações e argumentos racionais (claro que sei que os dados e as informações podem ser interpretados, mas não relativizados, ignorados ou desprezados como alguns, aí sim cegamente, creem).

Avalio, portanto, o quanto de burrice, ladroagem e bandidagem há em mim, procuro combater as deficiências que consigo, melhorar meus argumentos, estudar e aprofundar as experiências e, no caso dos parentes, continuo amando.

Houve um caso, no entanto, em que o indivíduo defendia a morte e o extermínio de todos que pensavam como eu. Avisei-lhe que se tratava de uma rede pública e que este ódio espalhado poderia influenciar muitas pessoas e até mesmo se voltar contra ele. Não parou de publicar. Tive que excluí-lo de minha rede. Foi a resposta que encontrei. Há valores que não se pode ultrapassar. Até mesmo o amor exige alguns enfrentamentos.



quinta-feira, 24 de maio de 2018

Teatro




Procuro escrever, sempre que posso, sobre as experiências de Teatro e Música da nossa região para incentivar mais pessoas a aproveitarem as oportunidades que são oferecidas gratuitamente.

Infelizmente só conseguimos ver uma peça da Mostra Sérgio Nunes este ano. Mas que peça!!! “Inquérito 5736 – Apenas uma parte da verdade”. Trata-se de uma livre adaptação do texto “O Santo Inquérito” de Dias Gomes.

Cenário e iluminação maravilhosos, muito bem aproveitados na construção de um enredo envolvente com atores fantásticos.

A peça aborda tortura, injustiça e perseguição, numa mistura de tempos e espaços. De fundo, a discussão sobre a liberdade, a lida com a complexidade do mundo, a dignidade humana e a busca pela verdade.

“Há um mínimo de dignidade que o homem não deve negociar, nem em troca de sol”. O preço a se pagar é caro, mas a peça injeta algum alento para enfrentar os tempos sombrios...

As fotos da peça são copiadas da divulgação.









sábado, 12 de maio de 2018



aquela lembrança da infância
que em uma só cor se define
Bela, mas desatinada

Vive-se através das escolhas
Mas escolhas nem sempre se fazem sozinho
Que falta me faz a sua falta

Do se olhar de jabuticaba madura
A ausência dos deuses lares
Que falta me faz a saudade

da experiencia
de um pouco de luz
que saudade de respirar

Que saudade de um passado que não existiu
fora das minhas lembranças
que saudade de um tempo sem medo

porquê de tanto segredo?
de tantos olhares?
De tanta mordidas?

De boas lembranças
De nós
Sem espaço, sem tempo
quando não havia limites

E nem precisava ser tanto assim


Maravilhas sem cognome
O que será do presente?
O passado já intereptado
Antena 10000

De garage
Grande momento
Antena 1000

As vezes sofri e não deixo de amar
Momewntos
Verdades una vida

Otimista que soy
Emociones yo vivi

aprendi muchas cosas





Escondo minha fraqueza
Que todos podem ver

Que caminho seguir?
Vozes que sopram por uma
Travessia paranaense
Odiosamente triste
Alcançando outros patamares
Bifes sujos
sem perspectivas





podia dizer alguma coisa agora
mas não tenho nada nada
algo que queria fazer
e queria compartilhar com todo mundo

?Queria a felicidade pra todo mundo
não há o que fazer
Nestes tempos de esperanças esvaziadas
Que direção
Que rumo?

O barco navega ao léu
Salvo por uma impaciência
Só, sozinho, solidão completa

A tranquilidade do mar
Que pode destruir
numa explosão de energia
e pode ser olhado
observado
como contemplação do infinito.

Assim como um castelo
A vida tem jeito
Crenças
Wander Wildner y sus comancehros


Sofrimento fazem parte desta experi^nmeica
Ogum Te

Boas e más notícias

Ha ha! As bombas sobre Tel al Viv


sexta-feira, 11 de maio de 2018



às vezes as pessoas querem interpretar o que vc diz, como se houvesse nas entrelinhas, uma crítica oculta a elas.

Não se pode evitar

Você não pode controlar a comunicação, assim como os outros podem até imaginar, mas não podem conhecer o que se passa em seu coração.

O bom amigo, quando tiver dúvidas sobre o que você disse vai te perguntar para esclarecer e ficar tudo bem, que é o que mais importa.

A recíproca é necessária.


Às vezes podemos ser com a Lua que também ilumina, apenas refletindo a Luz de um Astro maior.


Não. Não estamos em competição. A Luz do outro jamais pode apagar a tua. Quando entendermos isso, deixaremos de agredir gratuitamente, como pequenos cachorrinhos que se sentem ameaçados em seu território. A tua Luz é conquista tua, mas ainda é pequena e não pode iluminar o planeta inteiro. Por isto ajuda o outro a brilhar ainda mais, você também precisa de outras Luzes para iluminar a caminhada.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

quarta-feira, 9 de maio de 2018


Eu tinha que entrar naquele túnel.
Fui andando devagar.
Ele era bem escuro. Uma caverna.
Luzes se acendiam nas paredes por alguns momentos.
Mais à frente, numa destas luzes havia um homem. Usava chapéu e trabalhava naquele canto, segurando algo, como se fosse uma enxada.
Esse homem era eu. 
Eu não lembro de ter usado chapéu, mas esse homem era eu.
Eu era jovem e ele parecia mais velho do que eu.
Ele me disse que todo o cansaço e o esforço expressos no seu rosto valeram a pena. Eram um alicerce necessário para o futuro.
Continuei em frente. E o túnel agora estava cheio de água cristalina. Eu estava submerso. De vez em quando me perguntava como conseguia respirar. Mas seguia adiante.
O túnel chegou ao fim e a luz do dia se estabeleceu no rio de águas claras.
De repente me deparei com centenas de flores rosas sobre as águas. Do rosa mais lindo que já existiu. As flores foram se tornando pássaros ou borboletas, não sei direito, e voaram sobre aquele paraíso.
Continuei no rio que agora tinha águas um pouco mais turvas.
Mais além avistei algo que parecia uma estátua em cima de uma pedra no meio do rio. Na verdade era uma menina em posição de lótus, vestida e enfeitada á maneira indiana.
Aquela menina era eu.
Me aproximei bastante e vi que ela chorava. Dos seus olhos saíam pequenas pérolas negras e brilhantes em abundância.
Observei-a por um tempo longo.
Uma voz me disse que eu teria que me aproximar mais da natureza.
Depois rumei para a margem do rio, onde gramíneas e outras plantas pequenas me convidavam a prosseguir.
Contudo, um corte geometrizado na paisagem, como se fosse o final de uma projeção holográfica impedia o meu olhar de ir adiante.





Yo tenía entonces 8 años. Llovió bastante en aquel comienzo de la tarde. Mi madre me mandó bañarme y me dio un shorts y una camiseta blancos, bonitos, porque al final de la tarde iríamos a salir o recibir visitas, no recuerdo bien. Luego, en medio de la tarde, el cielo se abrió y el Sol volvió a brillar. Pedí a mi madre para ir a la casa de mi amigo Everaldo. Ella me dijo:
__ Está bien, pero no se ensucie.
En esta época no existía pavimento y todas las calles eran de barro. Yo fui a la casa de mi amigo y luego él me invitó a jugar a la pelota. Pensé: "voy a ensuciar las piernas, pero luego lavo en algún grifo. Y así fuimos jugando los dos. La pelota subía y yo como un verdadero jugador de la selección mataba en el pecho, daba un drible y hacía el gol. La fantasía del fútbol era más fuerte que la amenaza materna.
En eso, pasa en frente un grupo de amigos (en esa época las casas tampoco tenían muros):
__ ¡Vamos a jugar allá en la canchita!
La canchita era un terreno baldío con dos arcos de pequeños listones.
__ No puedo ensuciarme. ¡Voy a salir después!!
Yo ya debía estar bien sucio.
__ No; no va a ensuciarse!!
Entonces vamos.
Jugué, corrí, me golpeé jugando al balón como siempre lo hacía.
Hora de volver a casa. Yo sabía del estrago. Pasé delante de la casa de mi amigo Fabiano y le pedí usar el grifo que quedaba en la parte delantera del terreno. Él consultó a la madre que liberó y hasta consiguió una toalla para que se seque mis piernas. Tiré el lodo de la cara (de los cabellos era imposible en la llave) y de las piernas y fui a pasos apresurados a mi casa por la calle embarrada.
__ Usted fue a jugar la pelota, desgraciado!
__ No jugué pelota no, madre. Me deslicé.
La mentira es la última cosa que recuerdo haber hablado ese día.

sábado, 5 de maio de 2018







Não sou biólogo e procuro não me intrometer nas áreas em que não tenho conhecimento. Ainda assim, como leigo e cidadão, este vídeo me fez pensar que:




a) As políticas de preservação ambiental são investimentos sociais fundamentais.



b) As bancadas ruralistas, compostas por latifundiários e seus representantes, que sustentam políticas de lucro imediato e impedem qualquer planejamento de longo prazo, não podem continuar sendo reeleitas e ditando os rumos do país. Disto depende a nossa sobrevivência no planeta.



c) As pesquisas universitárias, realizadas de maneira honesta e com compromisso social, são essenciais para subsidiar políticas públicas.



d) Com já alertava a mitologia ianomâmi, se destruírem a floresta e os povos da floresta, o céu vai quebrar de novo e vai cair na terra!







Coração de Estudante 2



Por que metade de mim é Pilates
E a outra metade é pileques




Por que metade de mim é de boas
E a outra metade é desesperação