terça-feira, 30 de junho de 2020


1) Sabe o que é terrorismo? Nesta madrugada uma liderança dos trabalhadores (candidata a prefeita de uma cidade do interior) teve sua casa atacada por bombas atiradas, na “surdina”, por um carro da polícia de São Paulo. Terrorismo é o que a elite, a direita e a extrema-direita brasileira praticam há séculos no Brasil. Atos violentos com o intuito de intimidação aos demais. Estas histórias têm que ser contadas nas escolas, nas redes sociais. Têm que ser lembradas em nosso sagrado mais profundo.
2) O povo brasileiro não luta como os franceses, os ativistas norte-americanos etc.? Todos os meses temos notícias de ativistas sociais que são executados no Brasil e em toda América Latina. São lideranças que tentam ajudar a organizar a sua comunidade, econômica e politicamente. São lideranças indígenas, pequenos agricultores, quilombolas, pescadores, sindicalistas. Todos assassinados, muitas vezes com conluio das forças jurídicas e de segurança.  Estas histórias deveriam ser contadas nas escolas. Têm que ser lembradas em nosso sagrado mais profundo.
3) Uma senhora de 95 anos. Continua lutando. Essa história tem que ser contada nas escolas. Tem que fazer parte da nossa memória coletiva.

quinta-feira, 25 de junho de 2020



É o que te desejo; que muitos outros te habitem como habitam em mim.


Só admitindo que somos singularmente plurais podemos coabitar este imenso planeta, expandindo nosso pequeno universo.



sábado, 13 de junho de 2020



Nestes tempos de quarentena, diversificando a cultura fílmica, encontrei o "A Sun", filme Taiwanês na Netflix. Honra a tradição oriental de maravilhosa estética, personagens profundos - mas que vão se revelando muito lentamente - passagens oníricas e muita sensibilidade, ainda que dentro da atmosfera de violência urbana contemporânea.


Daqueles filmes que te prendem e fazem você ficar pensando depois sobre as potencialidades e limites da sua própria humanidade.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

A Economia já estava em crise antes do coronavírus. Trata-se de uma crise estrutural que só pode ser superada com uma visão ampla da organização social e da produção coletiva que envolvem trabalho cooperativado, economia solidária e investimento em setores estratégicos. Inteligência, criatividade e capacidade de leitura de mundo são qualidades que passam longe do núcleo duro do ódio – o pinochetista Paulo Guedes, a família miliciana e o sempre ressentido general Heleno.
É justamente este núcleo do ódio que nos impõe os outros ministérios patéticos, cuja agenda propositiva é nula e desarticulada do ponto de vista de uma estratégia de desenvolvimento nacional. Assim a articulação dos ministérios da educação, direitos humanos, meio-ambiente, relações exteriores etc. se dá diretamente com a agenda do ódio. Para se sustentar nestes ministérios, basta bajular o líder supremo e dizer que suas ações são para acabar com a ação da esquerda, cumpre o papel de destruição pura e simples, reforçando as velhas políticas tradicionais de exclusão social e concentração de renda.

terça-feira, 2 de junho de 2020


Estamos no momento mais perigoso. Na saúde pública já temos uma tragédia que, por um lado, tem causas não totalmente controláveis, e, por outro, conta com conivência de muitos em seu encobrimento e negação. Já estamos chegando, oficialmente, a 30 mil vidas que se vão; se tomarmos por base as subnotificações evidentes, a calamidade pode ser ainda maior! Só saberemos a verdade daqui a algum tempo, quando investigações mais sérias puderem ser realizadas.
O momento de risco, de ameaça para a sociedade em geral, se agrava com o fascismo acuado. A característica principal do fascismo é não ter escrúpulos: mentir e matar são da sua natureza. O líder supremo deles (é assim que ele se autodenomina) já deu mostras disto em falas e ações. Temos as mortes de opositores às quais a investigação nunca chega à conclusão, embora tenhamos uma polícia investigativa extremamente bem preparada; sem falar nas mortes de aliados não explicadas. Historicamente o fascismo é capaz de incendiar prédios públicos para culpabilizar adversários e há algum tempo este grupo, no Brasil, vem falando em “guerra civil”. O ovo da serpente já foi chocado e as manifestações de ódio já fazem parte da nova normalidade.
Eles estão armados e o caos os alimenta. Torço para que tenhamos força para ir um pouco além e conseguir tirá-los do poder central do país. Enquanto isto não acontece, muita atenção e cuidado! O cheiro de uma nova tragédia, para além de tudo o que já estamos vivendo, é forte e o que eles mais precisam agora é de muita fumaça.
Muita força moral para este momento, que nossos atos e pensamentos confirmem estarmos do lado da justiça social, da paz e da honestidade. Vibrações de luz e boas energias para que consigamos passar por esta aflição sem que a situação se agrave ainda mais.