domingo, 26 de abril de 2020






Sim, eu concordo.

Moro e jornalistas da Rede Globo são hipócritas e fazem um jogo muito sujo.

Mas o bolsonarismo é a vileza no seu estado mais degradante.


O bolsonarismo, este novo fascismo com WhatsApp, alimenta-se da guerra.

Precisa constantemente estar compondo inimigos reais ou fictícios.

Na ânsia de eliminação destes inimigos, não existe paz para o bolsonarismo.

Ele destrói as bases de toda a utopia moderna: direitos humanos, democracia, divisão de poderes, enquanto consome a si mesmo, a seus apoiadores e seguidores.

As bases em que dizem se sustentar, família, religião, laços pessoais, na verdade vão ruindo com o bolsonarismo.

Na lógica binária extremista, tudo vira inimigo, o filho, o irmão, o primo, o amigo de longa data.

O bolsonarismo é o homem-bomba elevado à coletividade.

Sim, já vivemos, como humanidade, coisa parecida. E cada vez mais qualquer coincidência não é mera semelhança.

Difícil este desafio que caiu sobre nossos ombros. Em meio a uma epidemia gravíssima, temos ainda que lutar contra um grupo de fanáticos, seus robôs e financiadores internacionais, cujo ímpeto de morte parece insaciável.

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