Trabalho intensamente.
Não para ganhar dinheiro, mas pelo
prazer de fazer bem feito o que entendo por meu dever.
Trabalho por que gosto de meus
alunos, por que escolhi ser educador.
Meus textos, minhas aulas e minhas
orientações têm que ser a expressão do melhor que eu posso fazer.
Cada detalhe do que faço, de lavar a
louça a cortar a grama da casa, é uma expressão do meu amor.
Aprendi isto com uma freirinha que
me deu aula de catequese quando tinha 7 ou 8 anos.
Ao lado da igrejinha azul ficava um
barracão sem paredes, com bancos de madeira improvisados.
Lá, crianças descalças ou com
chinelos havaianas (que, na época, eram os mais simples e baratos), ouvíamos historias e cantávamos canções alegres.
Ainda há muita exploração do
trabalho no mundo privado e também negligência em alguns setores públicos.
Chegará um dia que todos se
esforçarão uns pelos outros.
E assim haverá tempo de sobra
para boas conversas, ver as estrelas, namorar e apreciar as músicas celestes.
“O trabalho é o amor tornado visível”(Khalil
Gibran).
Jean 21/11/2010