terça-feira, 25 de abril de 2017

Na triste e vergonhosa instituição da escravidão brasileira havia leilão de pessoas escravizadas trazidas da África. As pessoas estavam ali contra a sua vontade. Na lógica do leilão, provavelmente o vendedor (traficante ou intermediário local) fazia um preço mínimo pela mercadoria e os compradores negociavam possivelmente oferecendo um valor mais alto pelos aparentemente mais fortes.


Alguns municípios, no vácuo institucional da era pós-golpe, estão fazendo LEILÃO DE PROFESSORES. Neste caso, não é o comprador que faz o preço, mas o trabalhador que, humilhantemente, se oferece por menos que ganha a vaga. A indignidade chega aos seus limites. ‘Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça’.