Tenho amigos que professam várias
religiões. Protestantes históricos, evangélicos, católicos carismáticos,
católicos mais próximos da Rerum Novarum e do Vaticano II, budistas,
judeus, espíritas cristãos...
Tenho, inclusive, bons amigos ateus.
Já tenho idade suficiente para
compreender que o que importa não é a aparência, a declaração em
exterioridade.
O que importa mesmo é o que se
encontra no coração das pessoas e seus atos para com os outros.
Muitas vezes a religião foi usada
para apartar as pessoas.
Mas, a verdadeira religiosidade nos
aproxima dos outros.
A verdadeira religiosidade é
tolerante, benevolente e ensina a amar.
Que bom se todas as religiões, ideologias,
doutrinas... se dedicassem a ensinar a amar incondicionalmente.
Este amor puro que percebe quando os
outros estão bem e quando não estão.
Que se compromete, mesmo em
silêncio.
É muito bom ter amigos e poder amar.
“Cultivemos em nós a planta do amor” (Sto.
Agostinho).
Jean 05/11/2010