segunda-feira, 9 de março de 2020

"Eu estava na prisão e fostes me visitar" (Mateus, 25; 36).
É difícil explicar aos seguidores de Jesus que não consta nos seus textos sagrados que eles devem ser o próprio deus implacável, o dedo em riste, a condenação do outro, o ódio, o julgamento infalível.
Olhar para dentro de si mesmo e tentar melhorar no que for possível parece-me um convite mais próximo do cristianismo.
O amor ainda está por ser construído e Dráuzio Varella é um ser humano que exemplifica a possibilidade desta construção.
"Há trinta anos, cuido da saúde de criminosos condenados. Por razões éticas, não busco saber o que de errado fizeram. Sigo essa atitude para cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. E para não cair na tentação de traí-lo, atendendo apenas aqueles que cometeram crimes leves. No quadro do fantástico, segui os mesmos princípios. Sou médico, não juiz" (Dráuzio Varella).

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