domingo, 7 de outubro de 2018




SAINDO DO TURISMO e entrando mais no dia a dia de trabalho. Visitamos a Universidad Nacional de General Sarmiento que fica situada nos arredores de Buenos Aires. Para chegar até lá pega-se um trem na Estação Frederico Lacroze, no bairro de Chacarita. Junto à estação, terminais de ônibus e acesso ao metrô. Os arredores se parecem com o centro velho de qualquer grande cidade do Brasil. Há lojas de telefonia, comércio ambulante, bares, etc.

O trem leva cerca de 45 minutos para chegar à estação final (Gal. Lemos), passando por outras 24 estações. Depois pega-se uma conexão de ônibus que demora mais dez minutos para parar no portão da universidade (disseram-me que há uma conexão gratuita, mas ainda não consegui acessar).

Dentro do trem há vagões especiais para bicicletas. Pedintes vão de vagão em vagão, junto com vendedores de meias, balas de gomas etc. Também há um cantor de tango que troca de vagão a cada estação. Simpático, mas com vozeirão ensurdecedor (imagino que seja um pouco desconfortável para os trabalhadores que aproveitam para dormir um pouquinho mais pela manhã).

O trem tem marcas do tempo em relação à conservação, mas os assentos são confortáveis. Nos horários de pico, fica lotado com muitas pessoas em pé. O peso argentino está muito desvalorizado e uma passagem até a estação final custa mais ou menos setenta centavos de real. Tudo se faz com o cartão SUBE: ônibus, metrô, trem...

O trem vai passando pelos subúrbios, bairros pobres como os brasileiros. No trajeto não avistei nenhuma favela (que por aqui chamam “villa” - villa miseria, villa de emergência), mas elas também existem em abundância por aqui (conheci – avistei – apenas uma, muito grande, a de número 31, no caminho do estádio do River).

A UNGS é bastante bonita e movimentada. Aos poucos vou postando fotos e informações.


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