Tudo está muito banalizado
As músicas, os sons, os odores.
Tudo está muito consumível,
É preciso estar mais acordado
para o lado de dentro
Para ouvir, ver e sentir
a valsa das flores.
Tudo está muito rápido
O tempo, o coração, os amores.
Tudo perto, mas muito ausente
Tudo aqui e muito distante
É preciso estar sonhando
com os sentidos abertos
Para ouvir, ver e sentir
a valsa das flores.
Jean Moreno, 05/03/2014
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