Das cidreiras em flor
A mim mesmo represento
Algo que me vêem
E o que me vejo por dentro
Das melodias no papel
Assim mesmo me comprometo
Algo que me sinto
E o que me têm por reflexo
Das proximidades da aldeia
Aqui é onde me entrego
Algo que me cobram
E que dia por dia me nego
Do ninho de palha seca
É aquilo que espero
Do modo que me vejam
Seja aquilo que quero
Mas da estrada infinita
É o que sempre acontece
Aquilo que refrato
É tudo de mim que resplandece
Jean Moreno, sem data
Nenhum comentário:
Postar um comentário