quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Cidreiras





Das cidreiras em flor
A mim mesmo represento
Algo que me vêem
E o que me vejo por dentro

Das melodias no papel
Assim mesmo me comprometo
Algo que me sinto
E o que me têm por reflexo

Das proximidades da aldeia
Aqui é onde me entrego
Algo que me cobram
E que dia por dia me nego

Do ninho de palha seca
É aquilo que espero
Do modo que me vejam
Seja aquilo que quero

Mas da estrada infinita
É o que sempre acontece
Aquilo que refrato
É tudo de mim que resplandece


Jean Moreno, sem data 

Nenhum comentário:

Postar um comentário