domingo, 18 de outubro de 2015

Ar



Quando o ar puro chegou
Eu nem pude conter a lágrima
Em veias, pulmões, glóbulos, tecidos
Eu nem pude me conter
Quando o ar puro chegou
Em brisas, ventos, chuvas
O ar puro
Eu não mais cabia em mim


Jean Moreno, 31/5/1997

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