O que preciso é isso.
À nau Catarineta me refiro.
Àquela que navegava para o ano 2000.
Quando haveria moradas na Lua.
Pensando bem, não quero isso.
Ao mundo de neon azul me refiro.
Esconder-me de seus tóxicos em
cavernas subterrâneas.
Ou a um brilho que ofusca o que há
de mais reluzente.
O que desejava era.
O paraíso isolado que contemplo.
A vida em abundância.
O que terei.
À saudade do desconhecido me dirijo.
E também à flor da goiabeira.
Jean Moreno, 1999.
Nenhum comentário:
Postar um comentário