Alma minha,
Quem és, se não eu mesmo?
Porque tantas vezes desconheço-te?
Mergulhas, vez em quando, neste Blue
Velvet?
Esquece-te da esfera em que te
criei?
Ah!, que fujas para o Sol.
Que mores no azul (hum?)
Ah!, jamais te encontrei.
Templo ambulante
De todo o meu mundo
Alma minha,
No mar estás me chamando?
Qual céu de onde vens?
Que mundo te pertence?
Que não aquele que vai e zen?
Ah!, navio, porto e cais
Água pura de meu solo
Revivifica a minha luz.
E dai-me um pouco mais.
Por isto eu te imploro.
Jean Moreno, 19/02/1999
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