segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Escritos da adolescência




Minha terra tem mansões
Onde moram os marajás
A vida que minha gente leva
É difícil de encarar

É tanta gente passando fome
A nossa vida não tem flor
Mas essa dor que nos consome
Não é maior que nosso amor

Minha terra é tão cheia
De homens corruptos e sem sentimentos
Vivem do bom e do melhor
Enquanto outros no tormento

Minha terra está tão feia
Não tem mais sabiá
Não permita Deus que eu morra
Sem que isso possa mudar.


Jean, aos 16 anos (1990).

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