O nome do homem deitado na praça
O álcool do homem caído no banco
A fome do homem arrastado no chão
A nudez da mulher exposta na rua
Não se sabe de onde vêm
Não se sabe pra onde vão
A ferida da menina transposta no rosto
A cola do menino translúcida na mente
Não se vê, não se sente
Já virou rotina
Nesta cidade inclemente
Jean Moreno, 1994
Nenhum comentário:
Postar um comentário