Nas manhãs do passado
Não foi tudo pragmático
Houve o que houve
Não num sentido estático
Nas manhãs do passado
Tudo se pôs na mesa
Nada foi consumido
Algo foi consumado
Nas noites do presente
Cai de novo a máscara
Levantam-se as cortinas
Aparecem olhos, somente
Nas noites do presente
Nas tardes de transição
Colocam-se novos pratos
E percebe-se a semelhança
Entre a uva e o limão
Jean Carlos Moreno, 1994
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