Por sermos sempre assim
A fagulha que não desaparece
Projetamos por vezes só a sombra
Pálida do que temos
Por sermos só assim
O medo de nós mesmos
Projetamos o amuleto para afastar
O que há de nós tão trivial
Por estarmos sós assim
Por opção de afastamento
Fechamos os poros, células, epitélios, chacras
Para toda a poesia que flui das fraternidades universais
Jean Moreno, 03/10/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário