terça-feira, 18 de agosto de 2015

O QUE SOMOS



Por sermos sempre assim
A fagulha que não desaparece
Projetamos por vezes só a sombra
Pálida do que temos

Por sermos só assim
O medo de nós mesmos
Projetamos o amuleto para afastar
O que há de nós tão trivial

Por estarmos sós assim
Por opção de afastamento
Fechamos os poros, células, epitélios, chacras
Para toda a poesia que flui das fraternidades universais


Jean Moreno, 03/10/2013

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