Quando me perdi de mim?
Quando não encontrei mais
O fundo, o profundo, a amplitude?
Quando de mim me perdi?
Quando o medo se impôs
Com seus dentes raivosos?
Quando de mim não achei
Mais do que um grito
Sem eco, a se perder no horizonte?
Quem pôs minha alma exposta na praça?
Assim, pega de surpresa,
Tão despreparada?
Quando meus olhos se perderam ao vento?
Quando a luz foi apagada
E meus pensamentos foram dados a outros?
Jean Moreno, 23.08.2014
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