Baterias aceleradas
Mesmo assim, palavras
espalhadas
Espelhadas nas mentes
entorpecidas
Escreve-se para desabafar
Mexem-se as cabeças
Palavras esparramadas
Num túnel entre o passado
e o presente
Se dissesses o que
gostas...
Nem sempre a agressão
Faz-se como possibilidade
Angelitude
No horizonte
E os sonhos com
elevadores tortos
Já não estão presentes
Tenho que abrir o peito
E soltar os monstros de
quando em vez
Para que os anjos estejam
livres
E eu sobreviva
Jean Moreno,
19/12/2015
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