quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Caminhos II




Baterias aceleradas
Mesmo assim, palavras espalhadas
Espelhadas nas mentes entorpecidas

Escreve-se para desabafar

Mexem-se as cabeças
Palavras esparramadas
Num túnel entre o passado e o presente

Se dissesses o que gostas...

Nem sempre a agressão
Faz-se como possibilidade
Angelitude
No horizonte

E os sonhos com elevadores tortos
Já não estão presentes

Tenho que abrir o peito
E soltar os monstros de quando em vez
Para que os anjos estejam livres
E eu sobreviva


Jean Moreno, 19/12/2015

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