Não, sou professor de gentes. Uso
a História pra conversar com gentes. Gentes, no plural, como eu, que têm
histórias, dificuldades, alegrias, tristezas, superações. A História, campo
disciplinar da modernidade, é um caminho que ofereço para que estas pedras
preciosas que encontro pelo caminho, possam compor e entender suas próprias
histórias e aos poucos irem conhecendo e aprendendo com tantas outras histórias
do mundo, por que a Terra e os universos também lhes pertencem coletivamente. É
assim que vamos nos aprimorando uns aos outros...
Minha utopia é uma aprendizagem
sem grades – nas janelas, nas portas, nos currículos, nas mentes, nos
corações.... Isto não me afasta do rigor dos saberes, das ciências... Só é meu
jeito de entender que a ciência é também feita por gentes, por necessidades de
gentes, responde às inquietações, às curiosidades e aos clamores das gentes.
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