segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Outro eu

Quando vejo/ouço depoimentos de representantes de povos indígenas, quilombolas etc., não os vejo/ouço como "outro". Sempre há uma empatia profunda. Presto muita atenção porque se trata de um eu/nós. Um eu que, por vezes, está silenciado dentro de mim, que não vivo cotidianamente como experiência. Por isso, vejo/ouço com reverência, por que se trata de meu 'nós' identitário, de aprender-me; de reaprender-me. Quem sou / quem somos? Somos sempre o outro e nós de alguém.

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