Troco e compartilho gostos, apreciações, boas ideias, luzes, fractrais, perfumes, fruições, contemplações, poiéticas, assertividades e dúvidas existenciais.
sexta-feira, 23 de março de 2018
Busca
Queria tanto a paz
Mas se negava a procurar
E a paz pairava
logo ali
Rondava a areia do mar
Assistia a fogueira queimar
Então pôs-se de pé
E ergueu a mão
Sua mente silenciou
E o vento se pode ouvir
Aquele momento ultrapassou
a possibilidade do sentir
E enquanto caminhava
Sua respiração leve ressoava
Como a concha vinda da profundeza do mar
Da profundeza do mar
Um lindo perfume pairava no ar
E tudo isso rasgava-lhe o véu que recobria seus olhos, seus poros...
E era tão bonito que doía profundamente.
Mas ele se entregava e se deixava queimar.
Tudo ao seu redor parecia infinito e se comprimia em um só ponto.
E era bom deixar fluir
Aquela luz amarela que brilhava no crepúsculo.
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